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Crônicas de uma grana que já foi…

Essa foi uma daquelas experiências que o cara tem que partilhar. Porque, né, todos sabemos que temos histórias que queremos e precisamos mostrar ao mundo… Mas essa é história de fato, não estória ou invenção. E acho que devo partilhar.

 

Diz que recebi uma quantia de dinheiro interessante pra uma banda. Aquela nota do macaquinho, tão nova e tão bela que dava pena de gastar. Pois bem, com esse pequeno amigo  (o mico, no caso), me bandiei pra uma festa que, bem…, não era pra mim.

Era um lugar pra ser de festa mesmo, mas só vi pequenos detritos de alma em combustão. Pequenos seres que, recém querendo sair dos seus pequenos casulos, já sugavam do mundo. Ora pois, queriam araras, garças e até micos pelo direito de se entrar na festa! Achei um verdadeiro ultraje! Até podia fazer o mesmo, mas resolvi não. Fiz só o que achei justo.

Deixei lá um pedaço de mim, pra ver o que aconteceria com essa ligação de alma num mundo tão… Podre. Ah! Recuperei parte da minha vestimenta, tempos atrás deixada naquele mundo… estranho. Mas, antes disso, vem a parte do benefício de outros…

Quanto entrei ouvi um “quanto no ingresso?” e um “15 mangas é teu”, e eu com um sobrando no bolso. Tirei do bolso, olhei pro cara, olhei pro meu ingresso e dei pra ele. Ele, com um sorriso, disse “Bá! Valeu! Tu é brother!”. Brother… Irmão… Até faz sentido.

Pois bem, aquilo, do jeito que tava, não me fez bem. Tanta mesquinhez… Peguei minha veste e sai. Mas, claro, recuperei o ingresso que tinha gasto pra entrar. Achei um elemento tão diferente do meio quanto possível e falei um “Tó, faça bom uso.” Ele “Massa! Como te pago?”. Só pude dizer um “Retribui pra alguém, um dia.”, pois já fizeram isso comigo… E deu certo…

Bem, fui pro meu lugar, aquele inferno de prazeres e deveres, com música alta e ceva gelada. Olhei pro mico, o mico olhou pra mim e eu tive que me despedir dele. Peguei 2 equivalentes em cerveja e mais uma arara. Aliás, bem bela ela. Tão bela que me alimentou depois.

Né, final de festa, contatos garantidos, a gente sai sempre com alguém especial. E pode vir a partilhar. E tinhamos fome. Juntamos os trocados e usamos a arara pra comer um xis. Meu amigo me lançou os trocos e comemos metade um belo cão galinha, o qual, aliás, deve ser um animal excepcional!

Pois bem, acabei por dormir no meu amigo e acordar com um barulho absurdamente alto! Fui ver o que era e era uma marcha! Pela não violência as mulheres! E contra o câncer! Absurdamente alto! Certo que fui me juntar a eles! 

Cheguei na praça e gostei do que vi. Gente de todas as etnias, observando enquanto aquela líder, forte líder!, falava sobre os projetos e explicava o que se passava. Bela líder! Pena que nossa cidade escolheu um vampiro louco pra governá-la. Mas, né… Cada povo tem o líder que merece.

Mas não é esse o ponto. O ponto eram os niqueis e a garça que sobraram no meu bolso. E minha fome. Fome por ajudar. Comprei uns biscoitos com o intuito de partilhá-los com alguém, e desci aquela rua de muitas tentações. Ali havia um tesouro que meu alimento certamente faria mais… precioso ainda.

Era uma família… A base da nossa sociedade. Dois pequenos meninos e sua mãe. Pois bem, eles não pareciam entender minha fala, mas não havia a porque. Sentei ao lado deles e abri meus biscoitos. Ofereci. Nada. Peguei um e dei a um menino. Vitória! Comi um e ofereci outro a mãe dele. Ela me olhou e aceitou. Eu me levantei e sai. Simplesmente.

Porque, né, se eles aceitaram meu presente, porque deveria eu ficar ali e observá-los? Eu tinha mais que fazer! Assim como eles, claro. Tanto que eles se nutriram de alimento, e eu de entendimento. Simplesmente gostei do que foi feito e vim pra casa, feliz, só pra escrever isso.

 

Faça o bem, não imporata a quem.

Vá, comungues

Se tu tens algo que quero

Se eu possuo algo que tu quer

Me proponho algo, comungo

Se tu também, vá, comungar

 

O mundo não é só um

Todos estamos aqui, não é?

E somos todos filhos (de quem?)

De uma mesma mãe! G,A,E,A

 

Todos os caminhos se cruzam

E nós queremos caminhar (é)

Assim seremos um, só um

 

 

E o resto, deixo pra vocês. Sejam bem vindos, meu queridos. Sejam bem vindos as suas dúvidas.

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Sou feliz porque tenho ela ao meu lado

A maioria de vocês já deve estar sabendo que hoje é dia do cantor. Aí, vem aquela bela e boa frase, que sempre me lembro nos momentos mais difíceis, “Quem cante, seus males espanta.” Mas não é só isso. E é só isso também. Ah, música, sua criança levada!

Possivelmente essa forma mágica de demonstração de sentimentos deve ter sido uma as primeiras coisas que o homem inventou, talvez até antes mesmos das palavras. Todos nós temos tendência de fazer coisas ritmadas, ora pois! Olhai nosso movimento, nossos passos, nossa sincronia. É como uma batida leve de música, 1,2,1,2,1,2, ai, você corre 1,2,3,4,1,2,3,4. Simples. Mágico. Libertador.

Algumas pessoas dizem “ah, eu não ouço música”. Pobres coitados. Não sabem o que perdem… Eu sou movido a música. Momentos ruins pedem música para melhorar, momentos bons pedem música para… melhorar. Momentos reflexivos pedem música para pensar, momentos “foda-se” pedem música para gritar. Música pede música, “jeras”.

Aí, tem gente que diz “eu sei tocar nada”. Mentira! Você sabe tocar pelo menos percursão! Da próxima vez que você ouvir uma música que goste, olhe para seus pés. Aposto que eles batem no chão, no mesmo ritmo. Quando você deixa que esse sentimento tome conta de todo o corpo, criasse a música e a dança. São as mais puras demonstrações de felicidade e revolta. Ah, música.

Aí, eu olho pro lado. Todos nós já nos sentimos assim, meio que abandonados. Mas eu sei como fazer passar. Eu olho para aquele corpo ruivo e o toco. Simples assim. Por que com minha viola ao lado, eu sou sempre feliz. E ela ajuda a passar essa felicidade a diante.

E se você também é assim, só tenho uma coisa a dizer, para concluir. FELIZ DIA DO CANTOR, meu companheiro!

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O Grande Caminho

Penso ter sido num dia chuvoso, lá pelos meados de Julho, quando aquela criatura veio ao mundo. Abençoado pelo Caranguejo, com o Sol dizendo “Aquário” e a Lua gritando pelo Sagitário, aquela pequena coisinha veio com ajuda dos outros. No sofrimento, como sempre.

Cresceu, um ser pentelho. Seu nascimento não era planejado, mas ele insistiu. Seu parto era para ter sido antes, mas ele quis complicar. E até nas coisas simples da vida, mesmo pequeno do jeito que era, ele não queria coisa fácil.

Gritava, esperneava, enchia o saco de todos e todas. Mesmo assim, ainda conseguia atrair o carinho de muita gente. Aquele pequeno de energia incrível nunca parava, e isso nem sempre era tão bom.

Um dia, numa explosão de fúria, fez um escândalo na frente de centenas de centenas de pessoas. Só havia uma coisa a ser feita, e foi. Seu Pai o pegou e o castigou, para aprender a parar quieto um pouco. Adiantou, e muito. Aquela fúria toda agora tinha um limitante. O medo.

Cresceu mais quieto, mais pensativo. Desenvolveu lenta e calmamente um poder que pouca gente sabia usar. A inteligência. Virou guerreiro, pintor, escritor, matemático. De todas as áreas gostava um pouco. Mas poucas coisas lhe deixavam mais entusiasmado do que o amor.

O amor pelos amigos, pela família e por aquelas que ele achava poderem ser seu par perfeito. Mesmo assim, amando a muitos, ainda era quieto, acanhado. Até que ele descobriu um amor ainda mais intenso, que queimaria a sua alma até o último Carbono, e faria com que as pessoas o taxassem de louco. O amor pela Ciência.

Foi com este amor que ele cresceu. Analisou superficialmente todas as áreas e se maravilhava como todas se interligavam. Os 4 elementos da Ciência o encantavam, e ele sempre os usaria do jeito que desse. Até que, um dia, seu mundo caiu.

Por motivos que ninguém sabe, nem mesmo ele, ele caiu e um precipício de dor e agonia. Sem motivos, sem razões, sem emoções ele se isolou e entrou em um estado de profunda evolução interna. Mudar! Mas como? COMO??? Sua Mãe o ajudou dessa vez.

Como última escolha, e usando do que não tinha, Ela o mandou embora, para outro continente. Ele foi obrigado a evoluir em outro idioma e teve a chance mais preciosa de sua vida para mudar. Ele conseguiu ler sua obra.

Para e refletir sobre toda a sua vida. Porque ele falhou tanto? O que o levou a cair tão rápido? COMO?? A resposta era simples, e ele sempre a soube. Ele só não acreditava que aquilo era possível. Inocência era o seu câncer.

Inocência, pois ele ainda acreditava que todo o ser humano era bom. Ele tinha construído um castelo no qual a base eram os outros. Os outros fugiram, seu castelo caiu. Era simples. Agora, não. Agora seu castelo tinha uma base mais forte, uma base que evoluía com o tempo. Sua própria alma.

Mas, para fazer isso, ele teve que pagar um preço alto. Teve que sacrificar aquilo que seu Pai lhe tinha dado com tanto sacrifício. O seu medo foi reduzido para que sua força fosse aumentada. Assim, ele perdeu grande parte das correntes que o prendiam. Com seu Medo, sua Vergonha e boa parte de sua Sensatez foram juntos. Agora ele era espontâneo. E algumas pessoas o criticaram.

Claro, elas não o entendiam mais. Aquele garotinho, antes tão caridoso, se tornará em uma fera impiedosa, que passava por cima dos que não lhe serviam. “Mudaste!”, lhe falavam. E ele sabia que sim. Mas não daria mais bola. Foram os outros que o machucaram, e ele não deixaria isso acontecer de novo. Ele seria muito mais ele.

E nesse novo formado, com essa nova fúria, ele retrocedeu. Agora, ele é muito mais parecido com aquela criança que esperneava do que com aquele que pensava antes de agir. Mas a vida é isso. Não se faz uma mariposa sem um casulo. E no casulo, o que se tinha antes, era uma voraz lagarta.

E agora, com essa asas que ele mesmo lhe deu, ele não mais olhará para trás. Ele sabe onde quer chegar e o que deve fazer. Ele sabe que o Grande Caminho recém está começando.

Planonautas

Esses dias, estava eu remexendo nas minha lembranças e encontrei um fragmento interessante dela. Um fragmento perdido da minha infância, que me fazia ter medo e coragem, audácia e burrice, em magnitudes que, anteriormente, eu não podia entender. Era o mundo mágico do Magic.

Muito me assustava, pelo simples motivo de ver aqueles garotos que eram 3 anos mais velhos que eu (quando essa diferença AINDA não era irrisória) construindo grimórios inacreditavelmente belos, mas simples, que me exigiam uma certa coragem para derrotar. Como esquecer dos infinitos esquilos 1/1 que o seu Chico conjurava? Ou aquela maldita “Naja Voraz”, que ia destruindo uma a uma meus nem tão belos anões.

Mas agora, agora eu também sei criar uns grimórios interessantes. Agora, meu inimigo não é mais o medo. É a burrice. Ou a falta de estratégia. Como prever que seu inimigo tinha na mão uma carta que lhe tiraria EXATAMENTE os 2 pontos de vida que você tinha? Se você tivesse previsto, poderia ter ganho 5 pontos de vida e ter adiado a derrota, ganhando um ou 2 turnos a mais para pensar.

Mas, essa é a vida de um Planonauta (ou PlanesWalker, para os que preferem a versão original), ser derrotado pela sua falta de estratégia/sorte, enquanto vê o exército adversário crescer lenta e inteligentemente, enquanto você tenta criar um ataque surpresa que pode salvar seus míseros pontos de vida.

Bem. Eu gosto de ser um Planonauta, e aconselho a todos que acham interessante. É simples, sendo um você acaba por brincar com 2 variáveis que mudam a vida de uma pessoa: Sorte (que TODO bom jogador DEVE ter) e estratégia (que TODO bom jogador DEVE ter).

Plasmonautas do mundo, unai-vos! E, usando uma frase do Artix Krieger (Vidê DragonFable, Adventure Quests Worlds), BATTLEON!

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Um tempo para mim mesmo

E o tempo vem passando, lentamente, de uma forma estranha. As horas, que antes pareciam dias, agora já parecem minutos. E os dias, que pareciam horas, agora parecem eternidades. Mas nada, nem ninguém, consegue com que eu gaste muito tempo para mim mesmo…

Cada movimento, cada pensamento meu acaba por ter um objetivo específico. Ajudar os outros, acabar com algo que os outros construíram, construir algo para os outros. Mesmo que pareça que esteja fazendo tudo por mim, isto é uma falácia inacreditável. Tudo e para vocês, e para os que vão vir depois de nós. Nada é para mim.

Busco, com olhos de águia, pessoas para manter próximas a mim. O conceito de “inamizade” tem sumido lentamente. As pessoas que eu não gostava começam a me chamar a atenção. E o motivo de eu não gostar delas anteriormente também. Ninguém gosta de alguém muito semelhante a si. Não no primeiro momento.

Aí, eu olho para os outros. Para os que diziam me conhecer anteriormente. Me sinto um Joquim no meio de tantas mentes quietas… O mundo É dos inquietos, amigos, pensem nisso…

Mudei? Sim, mas não tanto assim. Por favor, não me leve a mal. Entendam, amigos, que tudo o que eu faço é para nós. Para nossos filhos. Para o Brasil. Tudo que eu faço é com um grande coração. Não, não quero ser o Rei, mas as vezes pareço que preciso ser… Só queria que o mundo fosse mais bonito para todos… TODOS…

E, para isso, a única coisa que eu tenho sacrificado, de forma sem precedentes e quase me arrependendo é um tempo para mim mesmo. Mas eu não dou bola, eu sei que tudo isso que eu estou tentando fazer é para o bem. O bem do maior número de pessoas possível. E isso, isso sim, é um belíssimo objetivo.

Por que ser engenheiro?? #ficadica #voteemsm

(Juro, solenemente, estar preparado para toda e qualquer reação que este texto, e todos os demais, causarão num futuro próximo)

Bem, vamos começar. Quando estava no terceiro ano, como muito de química gostava, pensava demais em fazer química industrial. Pensei, pensei, pensei… E alguém me falou (meu futuro ex quase nem tanto sogro) que, se química queria, fizesse engenharia química. Uma cerveja pagarei por tal comentário aliás. Nunca achei que números salvariam a humanidade como acho agora…

Então, porque engenharia? De uma forma bem sucinta, tentarei lhes expor os pontos que eu considero que podem mudar a SOCIEDADE do ponto de vista (eeerr…) social, usando apenas conhecimento que adquiri das exatas. Se vocês tem um cigarro ou um drink alcoólico para tal momento, ingeram-nos. Sério.

Então, vou primeiramente tratar do ponto de vista estatístico do Engenheiro, em suma. A primeira coisa que você vê em cálculo avançado são limites (que deveriam ser vistos no ensino médio, que, aliás, será assunto de outro texto), os quais nos ajudam a entender até onde uma função é “viável”.

Posteriormente, aprendemos sobre derivadas. Como um função varia no decorrer do tempo? Por que ela cresce, e não o contrário? Acredite, isto abre os olhos até para a mente humana… Ah! Se eu trabalhasse no MEC…

Então, por final, temos as integrais. Ah! As integrais! Amigas de muitos cafés, tabaco e cerveja! Com ela, você consegue criar uma função que varie no tempo da forma que você quiser! É lindo! Simplesmente fantástico!!

Aqui, neste ponto, eu recomendo que você vá ao banheiro, tome uma água ou fume um “pito”. Tenho muita coisa para dizer, amigos. Se cansados estão, parem um pouco, mas não parem de ler, ok?

Depois de ter essa base, que nos ajuda a desenhar (SIM!) usando apenas números, a gente vai para a estatística… Bá! Melhor coisa que fiz foi ter pego exame em tal cadeira! Acho que TODOS os cursos deveriam te-la… Por quê?? Abertura mental. Ela e as cadeiras de engenharia de produção, ou administração, abrem você para o mundo. (Já to cansando aqui, mas acho que vai valer a pena… Contiuem…)

A estatística é algo fenomenal. Pena ser má projetada para nós… Bem, vamos a ela. Uma vez trabalhando com limites, podemos definir nossos queridos pontos médios. AAAH! Os pontos médios e os desvios padrões. No final eu comendo, deixa eu ir viajando nessa parte teórica.

Então, depois, você tem as físicas. Porque somos assim? Porque tudo acontece desta forma? Bá, bendito seja aquele que a criou, a física… Somos o que somos agora por ela, e um “vai crescer, jaguara!” para quem a odeia.

Aí, para fechar com chave de ouro, a química. Não, não! Química não! Tratemos por “processos químicos”. A beleza de tirar algo sólido de algo líquido. A luta de 2 partículas para virar 1. Ah, a química…

Depois, temos a área das “humanas”, como manejar e convencer equipes. Massa, MUITO massa.

Aí, tu vira isso. Um eu. Um engenheiro. Alguém que analisa a humanidade não como um indivíduo, que não faz parte de população de teste. Mas como um ser único, construído por moléculas chamadas “sociedades”, que se alimentam e giram como seres diferentes.

Você tem a estatística, para se basear na política. Não importa se você é extremo esquerda (PSol), ou extrema direita (PP,PMDP e blablabla), para o engenheiro sempre haverá a média (PT). Claro que o desvio padrão é enorme, mas, se bem trabalhado, podemos fazer essa função variar infinitisalmente…

E a química para explicar as lutas. Porque do atrito?? Porque do calor gerado? O que raios é a entropia?? Simples, desde que a humanidade é carbono a gente tenta se matar. Desde que a gente era carbono, a vida é sobre reprodução e tals.

Aí, me vem uns cara querendo que eu faça jornalismo! De fome, eu não passo! Se eu quisesse passar fome, virava gari, tchê! E do mais, daqui a pouco vou escrever sobre o que eu varia no MEC. Esperem e vejam meu texto sobre os 4 elementos na ciência….

I am back, and I MAY be back…

So, yes, my friends… I am back to Brazil, to Santa Maria…. And I feel sorry…. Because I could not say good bye for you, my friends….

Please, would I say, forgive me. It was not my fault… The turn of events MADE me come back… There was no option… I could not work LEGALLY at London, and making it illegally has never being an option… And neither the option to just spend money… My pride would be totally destroyed if I did so…

And, please, understand that, because of the riot (yes, those motherfuckers!), I could not say good bye for you… I would beg for you to understand that I could not… I got at London on the last monday, back from Amsterdam, and, so, I could not go to London Central, once the way back would be dangerous, and I am crazy enough to join the police and kill 1 or 2 guys of those…. Those bastards!

So, my friends, I hope to see you again… I am trying VERY hard to find job here, so I can save some money and go back to London, like, in January/February. So, If you can, wait for me!

Kisses and hughs to everyone! With love, from me to you!

Desrespeitoso, grosso, teimoso e “impetuoso”. Assim sou #AVoz

E cada dia que passo, vejo que é isso mesmo. Chamam-me de grosso, sem ponto de vista, desordeiro. Não do mais bola, queridos. Devo confessar que essa é a ideia. Alvoroço.

Ou vocês acham que está bom como está? Está bom ficar bambeando entre ferias/aulas? Está bom ver nosso sistema penal transformar jovens em deliquentes? Está bom ver nossos ônibus cada vez mais cheios? Está bom ver nosso rico dinheirinho, com tanto suor conseguido, parar em bolsos alheios?

Pois eu acho que não esta. E eu acho que PODEMOS mudar. Eu ACREDITO na força do coletivo. Eu SEI que, juntos, uma multidão pode fazer um país se abalar.

Não, não estou dizendo que esses malucos de Londres estejam certo, mas olhemos uma coisinha interessante. Eles juntaram uma multidão de pessoas e lutaram pelos seus “ideais”. Já disse, sou TOTALMENTE contra ao que eles fizeram, mas eles demonstraram que NADA para uma multidão em fúria.

E você? Você, que está aí, sentado na frente do seu computador, usando o twitter, facebook, orkut e MSN para falar dos problemas do mundo, mas continua apena a falar, sem fazer coisa alguma. Está achando legal o mundo? Está querendo que fique assim para teus filhos? Para ti?

Eu não quero.

Por isso sou grosso, teimoso, impetuoso, desrespeitoso e todos os outros adjetivos que vocês quiserem usar. Como diz o excelentíssimo seu Tide Lima, “Eu nasci para fazer barulho.”

I stopped using my heart when I realized the people get advantages from that… #ficadica #LondonRiot

That’s just it… If I would think of everybody as someone “potentially” nice, I would be in trouble… I’ve BEEN in trouble because of that. Respect is just as love. It IS a double way road, it must comes AND goes at the same time.

So, why should we help people who do nothing? Why should we think about the “humans rights” if THEY don’t respect ours?? They KILL people, RUIN lives and you still wanting to protect them?? WHY??

BLOOD MUST be paid with BLOOD! Actually, let’s change it. INNOCENT blood MUST be paid with GUILT blood!

Nothing more to declare!