Arquivo diário: 26 de agosto de 2011

Lei da troca equivalente e a teoria da destruição

Na alquimia, aquela antiga química que, há muito tempo atrás dominava todas as áreas do conhecimento, tudo era tratado pela lei da troca equivalente. Nada se obteria sem se sacrificar algo de igual valor.

Para tal troca ser feita, usava-se algo chamado de processos alquímicos, que tinha a mesma base, ou ciclo. Conhecer, planejar, destruir e reconstruir. Estes eram os passos básicos para toda e qualquer transformação, sendo esta física, química ou, até mesmo, psicológica.

Conhecer algo é simplesmente dominar a arte de saber o que é algo. Como funciona, porque é assim e como se faz tal coisa. Do que é feito? O que podemos fazer?

Depois dessa fase, vem a fase do planejamento. O que podemos fazer com tal matéria? Como melhor manejá-la, a fim de se conseguir o melhor resultado possível? Quais os passos para o futuro??

Após se conhecer tudo isto, podemos partir para a fase interessante. Destruir. Aqui, pegamos a matéria e a desconstituímos. Cada porção, fração, elemento é separado, a fim de algo novo poder ser feito.

Então, finalmente, temos a reconstrução. Ah, a reconstrução. Aquele momento mágico em que tudo se encaixa, em que aquelas matérias, antes desformes, se juntam e formam algo novo, poderoso, inacreditável.

E, quando tudo está pronto, podemos avaliar o que fizemos. Notamos que cada etapa foi importante para o processo total e que, somente com elas, conseguimos chegar nesse produto maravilhoso que tanto nós desejamos.

Esta lei, este processo, é válido para TUDO. É simplesmente a forma mais básica e mais eficaz de se pensar, de agir, de… lutar. Precisamos saber onde estamos, como vamos lidar, atacar o inimigo e reconstruir tudo do chão. É nisso que eu acredito…

Porém, há algo a mais. A troca equivalente, depois de um tempo, se mostrou ainda mais interessante. Como diria “Alphonse Elric”, do Full MetalAlchemist”, “Não é sobre dar 10 e receber 10. É sobre dar 10 e devolver 11”. Evoluamos, queridos, evoluamos…