Eu não vou lhes falar sobre toda a minha vida mortal. Não é importante, nem mesmo vale a pena. Todos os humanos sabem o que os sentimentos são. Amor, ódio e todos os outros. Então, eu irei falar apenas sobre o que me fez ser quem sou.
Tudo isso começou quando eu era uma criança. Meu pai era um açougueiro, então, desde sempre eu amo carne. E facas. Na verdade, elas eram meus brinquedos favoritos. Mas eu nunca as usei como meu pai.
No meu vilarejo, as lutas eram comuns, e elas eram apenas um meio de passar o tempo. Quando eu tinha sete anos, eu o vi. Ele era um Ten’nō no kodomo-tachi, vindo de Kotei no Tochi. Nos normalmente os chamamos de“Kodomos”. É mais fácil.
Então, quando eu o vi pela primeira vez, ele estava usando as facas de uma maneira mágica. Parecia, para mim, que elas era partes do seu corpo. Eu fiquei fascinado.
Quando eu cheguei em casa, peguei as facas do meu pai e comecei a lutar com o ar. Todos os dias eu acordava e começava meu “treinamento”. Meu pai nunca gostou das lutas.
Um dia, ele me viu treinando e ficou totalmente pocesso. Ele me proibiu de tocar suas facas. Ele as escondeu e as manteve trancada.
Eu não conseguia acreditar no que ele estava fazendo. Neste momento, eu tinha 10 anos. Naquele mesmo dia, alguns meninos começaram a me provocar. “Pequeno açougueiro, pequeno açougueiro! Vá e corra, pequeno todleiro!”. For semanas, eu tentei manter a calma. Um dia, eu não consegui.
Eles estavam “jogando ping pong” comigo, empurrando-me e rindo de mim. Eu cai no chão e as vi. Duas garrafas de vidro no chão, “deitadas” ao meu lado. Eu as peguei, quebrei-as e as usei como minhas armas.
Foi a minha primeira vez…. E só tinha dez anos…
Eu acertei o maior na cara, cortando sua bochecha. Enquanto ele estava no chão, atordoado pelo o que aconteceu, eu fui para o segundo. Apenas um corte no pescoço. Apenas um. Ele caiu, morto.
“MEU DEUS!”, Eu disse. Agora EU estava atordoado por aquilo. “Eu matei alguém!” Aquilo foi horrível. E ELE viu aquilo….
Perto de mim, estava o komodo. Ele estava fascinado pelo o que ele viu. “Eu sou Iroka Musuko”, ele disse, “aquele foi um modo interessante de usar garrafas. Poderia eu perguntar seu nome?”
“Christopher d’Santiago”, foram as palavras que eu disse. Eu estava chocado agora, e eu consegui falar NADA.
“Bem, Christopher, como aprendeste a usa-las? Quero dizer, tu deves ter doze, ou treze anos!”
“Dez, senhor. E eu vi você lutando quando eu tinha sete… Eu comecei a treinar por mim mesmo…”
“Isto é no mínimo interessante, devo dizer…” Ele ficou quieto por algum tempo. Então, ele perguntou, “Poderia eu lhe acompanhar até a sua casa e falar com seu pai?”
Eu estava “magnificado”. Meu herói, querendo falar com meu papai. Claro que eu disse sim e, obviamente, sabia o que ele queria perguntar. Mesmo assim, eu fiquei surpreso quando ele perguntou…
Ele explicou a situação para o meu pai. Ele disse que estava procurando por um pupilo, que ele nunca pensou que um garoto de dez anos poderia faze-lo tão interessado. Eu disse ao papai que eu estava treinando com facas desde os meus sete, e isso o deixou REALMENTE bravo.
Mas ele sabia que AQUELA era uma grande oportunidade. Eu era o único filho dele, minha mãe morreu enquanto me trazia ao mundo. Ele disse que sentiria minha falta, e me disse para voltar algumas vezes para conversar. Ele disse sim.
Aquilo era incrível. Eu iria aprender o que eu sempre quis. Como usar e lutar da forma CORRETA com facas. Eu nunca esperaria o meu futuro, nem como isso poderia me ajudar com isso… Naquele momento, eu só estava pensando em sair aquele pobre vilarejo e começar a viajar pela nossa terra.
Naquele tempo, eu não sabia que “nossa” seria, no futuro, “dos Vampiros…”